Turismo sustentável não só é preciso como pode compensar muito econômicamente no final…

Por Luana Lazarini

O tema “consciência ambiental” pode ser considerado por muitos como a moda do momento, mas na verdade sabemos bem que movimentos mundiais através de ongs como #Greenpeace#Enviromentaldefensefund ou #Worldwildlifefund defendem há anos a preservação do meio ambiente.

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Não tenho intenção de abordar este tema com discursos radicais ativistas, nem fazendo ataques às grandes indústrias dos diversos setores do mercado capitalista muito menos de seus comportamentos em relação ao sustentamento do meio ambiente, mas sim chamando a atenção a pequenas e simples iniciativas pessoais completamente viáveis e que vão de encontro não só às necessidades ambientais quanto à economia doméstica também.

Tomando como exemplo a Jornalista, Fotógrafa e Tripulante Maritima Luana Lazarini Loureiro que como podemos ver em seu depoimento publicado na sua página pessoal Facebook, investiu em um acessório sustentável que em uma única viagem já proporcionou uma economia de mais de R$ 500,00 além de contribuir com a redução de produção de lixo para o meio ambiente.

“COMO ECONOMIZEI + DE R$500 NO MOCHILÃO E AJUDEI O MEIO AMBIENTE”

Desde criança sempre me preocupei com causas ambientais, cresci assistindo

“Reporter Eco” na #TVCultura. E quanto mais eu viajo, mais desesperada eu fico

com a falta de cuidado que temos com o mundo.

Agora a pouco estava limpando a garrafinha que comprei antes do meu mochilão

pela Ásia e fiquei pensando como foi um investimento excelente e o quanto me ajudou

na viagem.

Na época tinha achado super caro, paguei cerca de R$280, mas ela não é uma garrafa

qualquer, ela tem um filtro que você pode até pegar água da privada, que é seguro! E

por eu fazer muitas trilhas, é uma mão na roda, afinal é só reabastecer nos riachos e

cachoeiras pelo caminho!

Bom, lá na Ásia a água não é das melhores, então decidi levar comigo. Hoje,

calculando beeeem por cima, me toquei que fiz uma economia INCRÍVEL!

Fiquei cerca de 5 meses viajando e o preço médio de uma garrafa d’água de 1,5L era

R$5,30 (costumo tomar um pouco mais do que isso por dia), então arredondando:

150 dias x R$5,30 = R$795.

Economizei + de 500 reais e foram pelo menos 150 garrafas sem ir para o lixo. Gente,

vocês tem noção disso? É muita coisa!!!

Ás vezes desistimos de investir em algo pensando a curto prazo, mas lá na frente isso

faz uma diferença absurda!

Não é publi, mas bem que a #lifestraw poderia me notar :D. Não tive piriri e amei essa

garrafa, tá aprovada!

Vocês gostaram dessa dica? Pretendo fazer uma série de posts sobre viajar de forma

mais sustentável, o que acham?

EDIT:

O lugar mais barato que encontrei o Lifestraw Go e que enviam pro BR é o

www.trekkinn.com .

Ele é da Espanha, chegou tudo certinho, rápido e não fui taxada na época. Mas se

tiverem o canal de alguém enviar dos EUA deve ser melhor hehe

No site diz que o filtro suporta até 4000L (cerca de 5 anos de uso).

#sustentável #sustentabilidade #meioambiente #natureza #eco#sustainable #flor #vida#sustainability #olharambientalbr #lifestyle#olharambiental #minimalismo #arvore #nature #lixozero#menosplastico #mochilao #mochilaosustentavel #reciclagem#economia #womantraveler #girlstravealone #savetheearth #lifestraw

“20 coisas sobre a vida de um tripulante”:

Por Danilo Camargo

Vida de tripulante é baseada na loucura do extremo, dos absurdos insanos do dia a dia, da coragem de comer o que tem e energia para sair mesmo estando morto de cansado.

01- Nametag é parte do seu corpo;

02 – Descobrir que não sabe onde está o crew pass¹ na hora de sair em terra quase causa um infarto fulminante;

03- Quem come a comida do crewmess² pode comer qualquer coisa na vida;

04 – Sapatear é uma arte, aprender faz parte;

05 – Pensa em pedir sign off³ todos os dias quando acorda e desiste antes do almoço;

06 – 10 minutos é tempo mais que suficiente para dormir e até sonhar;

07 – Quando menos você se dá conta, já está no crew bar⁴;

08 – De repente você se vê mais mafioso que o “Poderoso Chefão”;

09 – Se fazer a pergunta sobre o que vale mais a pena, comer ou dormir;

10 – Misturar inglês com espanhol e português na mesma frase;

11 – Mamagaiar⁵ é um verbo muito presente na sua vida;

12 – Trabalhar e passear no mesmo dia deveria ser considerado esporte olímpico;

13 – É impossível evitar uma coleção de imãs de geladeira;

14 – O guarda roupa de um tripulante pode ter coisas incríveis escondidas, não é a toa que vive com cadeado;

15 – Arrumar a cabine em menos de 10 segundos pra poder escapar da inspeção;

16 – Vira mágico quando precisa esconder uma máfia;

17 – Vai da tristeza sem fim a alegria estonteante em apenas um turno de trabalho

18 – Se apaixona e desapaixona como uma novela mexicana;

19 – Quando está atrasado para chegar no navio é capaz de operar milagres, falar em qualquer idioma e aprende a implorar como ninguém;

20 – Tem medo de algumas coisas como: o alarme de emergência geral, do telefone da cabine tocar para avisar que está atrasado, levar o terceiro furo no Seapass e ser chamado pelo Safety para uma explicação dos procedimentos de emergências e ter uma GI⁶ daquelas…ahuahuahuah!!!!

Texto do tripulante Danilo Camargo

Legendas:

1- cartão do navio para o tripulante

2- refeitório

3- demissão

4- bar da tripulação

5- enrolar

6- General Inspection

MINHA HISTÓRIA A BORDO COMEÇOU COM UM “NÃO”!

Por Paula Costa

Em meio ao sonho de um intercâmbio no Canadá, recebi a negativa do visto e me senti perdida. Foi quando uma amiga me disse:
“Você já está organizada para viver fora. Vai para um navio. Se não gostar, volta. Mas pelo menos volta com uma graninha e uma história para contar.”

Dois dias depois, levei meu currículo à agência onde ela trabalhava. Cinco minutos depois, ouvi a pergunta que mudaria minha vida:
“Você aceitaria trabalhar como garçonete do bar?”
Aceitei sem pestanejar. Quinze dias depois, embarcava em Veneza para o MSC Música.

Os primeiros dias foram desafiadores: horas longas, fuso horário, idioma, nova cultura… Mas descobri duas coisas:

  1. Meu inglês e espanhol eram melhores do que eu pensava.
  2. Meu limite era muito mais distante do que eu imaginava.

Naquela primeira semana, conheci meu marido, com quem vivi no Sul da Itália. Três anos depois, busquei minha filha no Brasil — que nunca mais pensou em voltar.

Depois de dois contratos como garçonete, mudei de departamento e entrei para o entretenimento. Cresci de Animadora a Gerente de Atividades, passando por Programadora, Anfitriã, Oficial Administrativo, Chefe da Animação… até assumir, recentemente, uma função temporária de Diretora de Cruzeiros.

Hoje, com mais de 17 anos de carreira, 78 países e centenas de histórias, aprendi algo essencial:

✨ Um “não” pode te levar ao seu melhor “sim”.
Quando tudo parecer dar errado, talvez a vida esteja apenas te redirecionando para algo maior do que você planejou.

Se eu consegui sair de uma sala de aula em Santos para liderar equipes internacionais em alto-mar, você também pode transformar obstáculos em plataformas de crescimento.

📌 Às vezes, o que parece o fim, é só o início da sua verdadeira história.

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