Por Paula Costa
Em meio ao sonho de um intercâmbio no Canadá, recebi a negativa do visto e me senti perdida. Foi quando uma amiga me disse:
“Você já está organizada para viver fora. Vai para um navio. Se não gostar, volta. Mas pelo menos volta com uma graninha e uma história para contar.”
Dois dias depois, levei meu currículo à agência onde ela trabalhava. Cinco minutos depois, ouvi a pergunta que mudaria minha vida:
“Você aceitaria trabalhar como garçonete do bar?”
Aceitei sem pestanejar. Quinze dias depois, embarcava em Veneza para o MSC Música.
Os primeiros dias foram desafiadores: horas longas, fuso horário, idioma, nova cultura… Mas descobri duas coisas:
- Meu inglês e espanhol eram melhores do que eu pensava.
- Meu limite era muito mais distante do que eu imaginava.
Naquela primeira semana, conheci meu marido, com quem vivi no Sul da Itália. Três anos depois, busquei minha filha no Brasil — que nunca mais pensou em voltar.
Depois de dois contratos como garçonete, mudei de departamento e entrei para o entretenimento. Cresci de Animadora a Gerente de Atividades, passando por Programadora, Anfitriã, Oficial Administrativo, Chefe da Animação… até assumir, recentemente, uma função temporária de Diretora de Cruzeiros.
Hoje, com mais de 17 anos de carreira, 78 países e centenas de histórias, aprendi algo essencial:
✨ Um “não” pode te levar ao seu melhor “sim”.
Quando tudo parecer dar errado, talvez a vida esteja apenas te redirecionando para algo maior do que você planejou.
Se eu consegui sair de uma sala de aula em Santos para liderar equipes internacionais em alto-mar, você também pode transformar obstáculos em plataformas de crescimento.
📌 Às vezes, o que parece o fim, é só o início da sua verdadeira história.
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